segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eleições 2010- Definir ou não meu próprio critério de eleições? O que devo saber?

Aproveitando também esta oportunidade de revisão de valores, vamos falar sobre o assunto do momento, as eleições. Mas não falaremos agora deste assunto pelo contexto já saturado entre o povo no que se refere a "quem é o melhor candidato", ou sobre as 10 milhões de problemáticas" causadas ou que poderão levar a população ao retrocesso nas áreas sócio-econômicas. O assunto agora é: Quais riscos reais podemos correr hoje em dia em relação aos critérios de avaliação de escolha de candidatos? Primeiro vamos a esta definição, a dos critérios principais de escolha mais utilizados pelo povo em suas escolhas de candidato:
1-Honestidade;
2-Experiência;
3-Carisma para com o povo;
4-Segurança
5-Idéias

Estes são os conceitos básicos de escolha que geralmente são adotados pelo povo de forma direta ou indireta. A honestidade de um representante, por vezes é questionada pelo fato do mesmo obrigatoriamente precisar atender aos compromissos do estatuto de seu partido e dos seus interesses além de seus projetos particulares, ainda que isso venha a comprometê-los. Isto é uma análise indireta, somente para ilustrar o quão trabalhoso pode significar, por exemplo, administrar o orçamento de determinado projeto sem errar em suas aplicações. Em relação à experiência, por estar vinculada a ciclos, se torna quase impossível fazer uma previsão  mais exata do quanto isso irá influir em uma campanha política. Medidas que funcionavam há quatro anos hoje já estão obsoletas com o progresso de hoje nas diversas áreas de cultura e mercado, considerando também, suas respectivas dificuldades de lá para cá. Um grande exemplo, podemos encontrar na própria economia e suas exigências, nunca foi tão necessária a parceria entre os líderes das grandes empresas para viver as dificuldades econômicas encontradas após a recessão econômica para suas empresas, para que não percam o poder de giro de capital, e em alguns casos, até mesmo falirem. Daí a importância na escolha de um candidato comprometido com a economia, no sentido de sanar o valor individual das atividades mais urgentes bem como as ligadas a cultura e o conhecimento. Mas será que os conhecimentos ministrados pelas principais  instituições levarão a humanidade a clareza de idéias ou a induzirão ao caos?...será possível partir de órgãos públicos a iniciativa de trazer novos conhecimentos para reestabelecer, por exemplo, os cuidados com os recursos naturais de preservação e reparação,  de forma a estimular, que não apenas os funcionários públicos o façam, mas os próprios cidadãos e líderes de comunidade?...lembremos  sempre que, diante do caos, surge a necessidade, e mediante necessidade, o próprio impulso gerado pela preocupação com a própria sobre vivência pode induzir e até mesmo capacitar ao ser humano medidas jamais consideradas anteriormente. Porém uma ressalva importante, que, de nada valem tais iniciativas por parte de determinados  candidatos, se eles não possuírem uma relação que seja próxima com o povo.  O candidato predileto, o "bem amado", costuma ser aquele com mais projetos de assistência as famílias, para antes de tudo, atenuar os problemas mais graves. Para não me estender demais nesta questão, o importante é entender, que, os alicerces de uma sociedade no final das contas, estão agregados por vezes, ás suas limitações, percebemos isso claramente em políticas assistencialistas, onde o candidato mais  popular não é o que mais mais investe no crescimento de uma nação, ou mesmo aquele que tem as soluções mais precisas para estruturar uma cidade de forma a eliminar seus problemas mais graves de saúde e na geração de empregos, e sim, aqueles que se aproveitam das principais adversidades que existem em nosso modelo, para enfatizá-los em grandes campanhas que visam as falhas do governo anterior, que, embora muitos contestem, uma grande parte do próprio povo contribui para manterem como realidade, por vezes com revoltas, por vezes com passividade, porém nunca com satisfação.


Bruno Chevrand Prinz 15/08/2010.

Um comentário:

  1. Muito bom o texto. Reflexão bem apropriada para o momento em que estamos. Parabéns !

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